Combate ao racismo e trabalho infantil – Tribunal lança nova versão do game Futuro em Jogo

Com foco em diversidade, cultura, combate ao racismo e trabalho infantil, o Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT) lançou, nessa quarta-feira (22), a nova versão do game Futuro em Jogo. Desenvolvido pelo Sesi em parceria com o TRT/MT e MPT, o jogo é destinado a crianças e adolescentes e aborda, de forma lúdica, questões sociais, em meio a cenários urbanos e à fauna e flora de Mato Grosso.

O game foi apresentado no encerramento da 8ª Reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais do Trabalho (Coleprecor), e está incluído nas ações desenvolvidas pelo Projeto Justiça Ativa pela Equidade Racial (Jaer).

A nova versão foi apresentada pelo superintendente regional do Sesi em Mato Grosso, Alexandre Serafim, que destacou que o game foi totalmente reformulado e agora é mais interativo, com novas fases e desafios a serem cumpridos pelos jogadores.  “Tudo isso em uma imersão na cultura e na biodiversidade do nosso Estado. É mais uma parceria que formamos com orgulho com o TRT”, disse.

A presidente do TRT/MT, desembargadora Adenir Carruesco, ressaltou que o jogo é uma forma de envolver as crianças em temas importantes. “O game é um meio de ensinar aos pequenos, de uma forma divertida, sobre os males do trabalho infantil e o combate ao racismo”.

Nova Versão

Segundo a pedagoga e gestora da equipe que produziu a nova versão do game Futuro em Jogo 3, Simone Cruz, o processo de criação começou com o levantamento de temas que precisam fazer parte do projeto: diversidade, questão racial e combate ao trabalho infantil. “Pensamos em como conectá-los em uma linguagem acessível para crianças de 8 a 14 anos. Também buscamos refletir a cultura de Mato Grosso: incluímos elementos da paisagem local, como o rio, o tuiuiú, a capivara e o marco geodésico de Cuiabá. A ideia era que a criança se reconhecesse nesse ambiente e aprendesse de forma leve e significativa”.

Depois de pronto, o jogo foi testado por crianças. “O olhar delas é diferente do nosso. “A partir dessas vivências, fizemos ajustes, como incluir o cronômetro, que estimula o desafio entre pares, e o álbum de fotos, em que o jogador registra a própria jornada. Foi um processo de construção coletiva, com base na experiência do usuário e na perspectiva pedagógica.”

(Comunicação Social)